Em dois meses, MT supera total de mortes por chikungunya registradas em 2024
Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), o Estado chegou a marca de 22 mortes em 2025, sendo que em 2024 foram registradas apenas 21.

Dados do
Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) apontam que
Mato Grosso ultrapassou, em apenas dois meses deste ano, o número de mortes
causadas por chikungunya em todo o ano passado. Os valores disponibilizados
pelo governo mostram que o Estado chegou a marca de 22 mortes em 2025, sendo que
em 2024 foram registradas apenas 21 durante todo o ano.
Ao todo, são 19.136 casos notificados em Mato Grosso. Destes,
15.539 foram confirmados. Do montante, são 22 óbitos no total, sendo 13 homens
e 9 mulheres. Outros 10 óbitos ainda estão em investigação.
Mesmo o
público masculino estar em maior número dentre os mortos, segundo a SES-MT, o
público feminino é o mais atingido pela doença, representando 62,88% do total,
enquanto os homens fica com 36,98%. Com relação à faixa etária mais
prejudicada, os idosos são os principais alvos, especialmente aqueles acima dos
65 anos.
A
situação é tão alarmante que, em Cuiabá, o prefeito do município, Abilio
Brunini (PL), decretou situação de emergência na área da Saúde logo no início
do ano, assim que assumiu a prefeitura. Nas redes sociais, na noite dessa
quinta-feira (6), Abilio confirmou a falta de leitos de Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) e no antigo
Pronto-Socorro, em decorrência do surto de dengue e chikungunya.
Confira as cidades mais afetadas:
- Cuiabá: 11 óbitos;
- Várzea Grande: 3 óbitos;
- Cláudia: 2 óbitos;
- Chapada dos Guimarães: 1 óbito;
- Dom Aquino: 1 óbito;
- Jaciara: 1 óbito;
- Pedra Preta: 1 óbito;
- Rondonópolis: 1 óbito;
- Sinop: 1 óbito.
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