Síria: Potências ocidentais condenam pior violência desde queda de Assad
Mais de mil pessoas morreram em confrontos em região costeira do país

Os Estados Unidos e o Reino Unido condenaram a violência
na Síria neste domingo (9) e pediram responsabilização dos combatentes agressores.
A Síria sofreu o pior
surto de violência desde a queda do ex-presidente Bashar al-Assad no
final do ano passado, depois que homens armados invadiram as áreas centrais na
quinta-feira (6), no que as autoridades sírias disseram ser uma tentativa de
reprimir uma insurgência de rebeldes ainda leais ao antigo governo.
Os Estados Unidos pediram às autoridades sírias neste
domingo que responsabilizassem os “terroristas islâmicos radicais” que mataram
pessoas na Síria e disseram que apoiam as minorias religiosas e étnicas do
país.
“Os Estados Unidos condenam os terroristas islâmicos
radicais, incluindo jihadistas estrangeiros, que assassinaram pessoas no oeste
da Síria nos últimos dias”, disse o Secretário de Estado Marco Rubio em uma
declaração.
O ministro das Relações Exteriores britânico, David
Lammy, afirmou que os relatos de mortes generalizadas de civis nas regiões
costeiras da Síria eram “horríveis” e pediu às autoridades em Damasco que
garantissem que todos os sírios fossem protegidos da violência.
“As autoridades em Damasco devem garantir a proteção de
todos os sírios e estabelecer um caminho claro para a justiça transicional”,
disse Lammy em uma declaração nas redes sociais.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos, um monitor
de guerra sediado no Reino Unido, disse no sábado (8) que mais
de mil pessoas foram mortas nos dois dias de combates na região costeira do
Mediterrâneo.
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